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Assim como todos os procedimentos operatórios, as cirurgias plásticas possuem riscos e devem sempre levar em consideração diversos fatores antes de sua realização. Aspectos como quadro clínico, peso, hábitos de vida e outras informações sobre a saúde do paciente são essenciais para o sucesso da operação.
O consumo de cigarros e álcool é um dos pontos mais comentados e que podem atrapalhar a realização do procedimento. Para seus usuários, pode ser indicada a suspensão do uso por, no mínimo, 40 dias antes da cirurgia. Isso porque o álcool e a nicotina, substância presente no cigarro, afetam a cicatrização e podem causar a necrose tecidual, principalmente quando há grandes retalhos, como na abdominoplastia.
Mas e quanto às doenças crônicas, como a diabetes e a hipertensão? Quem vive sob essas condições pode fazer cirurgia plástica?
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Para os hipertensos, a cirurgia plástica pode ser um risco, caso a doença não esteja sob controle. Para isso, é necessário que o paciente esteja passando por um acompanhamento médico, em que todos os exames e análises possam indicar que ele está apto para realizar o procedimento.
Além disso, é muito importante que o paciente realize a consulta pré-operatória, na qual poderá conversar com o cirurgião e avaliar os possíveis riscos que o procedimento pode acarretar. Nessa consulta, todas as dúvidas devem ser devidamente esclarecidas e respondidas, a fim de garantir mais segurança e tranquilidade para ambas as partes.
O maior desafio é quando os pacientes possuem problemas decorrentes da hipertensão, como a insuficiência renal, que pode atrapalhar a cicatrização e até mesmo a sedação do paciente.
Para evitar esses riscos, é importante que o paciente invista em um estilo de vida melhor, com menos estresse, mais exercícios físicos e uma alimentação saudável.
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A diabetes é uma das doenças mais comuns no mundo atualmente. Segundo a Federação Internacional de Diabetes, ela aumentou em 16% entre a população mundial nos últimos dois anos, o que já representava cerca de 537 milhões de adultos no mundo em 2021.
A diabetes, quando não controlada, pode causar diversos problemas de saúde, como a cegueira, impotência sexual e até a amputação de membros. Isso por causa de uma das maiores complicações dessa doença, que é a má cicatrização. Por conta disso, é preciso tomar muito cuidado ao submeter um diabético a um procedimento cirúrgico.
Para a cirurgia plástica, essa realidade não é diferente. Os pacientes diabéticos podem sim realizá-la, desde que os níveis de glicose sejam rigorosamente controlados. Por isso, deve-se sempre fazer um acompanhamento médico antes, a fim de realizar os exames preventivos e estabelecer uma análise macro do estado clínico.
Também é muito importante que o endocrinologista responsável pelo tratamento da diabetes seja informado para que, dessa forma, possa orientar o paciente a respeito de seu quadro de saúde e a possibilidade do agendamento.
Durante o pós-operatório, a atenção deve ser redobrada, pois a cicatrização ocorrerá de forma muito mais lenta do que o normal, já que a diabetes atrasa o processo de recuperação do corpo. O ideal é que o paciente possa tirar férias do trabalho ou planeje um período de folga longo para poder se recuperar tranquilamente.
Agora que você já sabe um pouco mais sobre o processo cirúrgico em casos de doenças crônicas, que tal aproveitar para ler sobre A Importância da Consulta Pré-operatória? Você também pode me acompanhar pelas redes sociais para ficar por dentro de outras dicas e curiosidades sobre a área da cirurgia plástica.
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