CIRURGIAS DE MAMA – MASTOPEXIA
CONHEÇA ESSE PROCEDIMENTO CIRÚRGICO
A mastopexia eleva as mamas até a sua posição original, garantindo simetria. Ela é indicada para mulheres que apresentam flacidez e caimento das mamas em função do envelhecimento, grande variação do peso ou amamentação.
A cirurgia, que dura, em média, de 2 a 3 horas, pode ser realizada com implante de silicone nos seios ou não. Tudo depende da quantidade de tecido mamário e o aspecto final que a paciente deseja.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIS COMUNS SOBRE ESTE PROCEDIMENTO CIRÚRGICO
A cirurgia de mastopexia é uma cirurgia com o intuito de tratar a flacidez das mamas. Nela removemos o excesso de pele e reposicionamos o tecido mamário. Não é o intuito mudar o volume das mamas, mas podemos tanto diminuí-la, retirando pequena quantidade de glândula mamária, quanto aumentá-la com uso de implantes (próteses) mamários.
Não. Porém quando a paciente possui flacidez de pele e pouco volume de glândula mamária (após emagrecimentos ou após a amamentação quando pode ocorrer atrofia glandular) podemos utilizar uma prótese mamária para complementar o volume das mamas. Nestes casos o uso de próteses da uma consistência mais firme para as mamas e deixa um colo (polo superior) mais harmônico.
Geralmente não. Este pós-operatório é bastante confortável, desde que você obedeça às instruções médicas. Eventualmente poderá ocorrer manifestação dolorosa, que facilmente cederá com os analgésicos receitados pelo seu médico. Evite a automedicação.
Todo ato médico inclui no seu bojo, um risco variável e a cirurgia plástica, como parte da medicina, não é exceção. Pode-se minimizar o risco, preparando-se convenientemente cada paciente, mas não eliminá-lo completamente. É importante também salientar que, este procedimento deve sempre ser realizado por cirurgiões plásticos habilitados (verifique se o seu cirurgião tem título de especialista emitido pela sociedade brasileira de cirurgia plástica, única sociedade capacitada para expedição de tal título no site www.cirurgiaplastica.org.br), não devendo ser realizadas em consultórios e sim em hospitais devidamente equipados para intervir em qualquer intercorrência que por ventura venha a ocorrer. Quando realizada por cirurgião plástico habilitado, em hospitais equipados e em pacientes saudáveis, este é um procedimento com índice de complicações muito baixo.
A anestesia geral poderá ser indicada, esta escolha é feita pelo medico anestesiologista, que é o especialista neste tipo de procedimento, de acordo com critérios clínicos de segurança para a paciente.
Em média de 2 a 3 horas. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de centro cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória. Seu médico poderá lhe informar quanto ao tempo total.
Em geral a paciente tem alta no mesmo dia da cirurgia. Raramente a paciente necessita dormir no hospital, a não ser em caso de associação com outro procedimento cirúrgico.
A utilização de um soutien específico para pós-operatório é bastante recomendado, porém não obrigatório. Este tipo de soutien, é mais firme permitindo menos movimentação da mama e portanto sendo bem mais confortável para a paciente.
O uso de soutien é obrigatório no primeiro mês, 24 horas por dia, inclusive para dormir. Caso a paciente deseje pode utilizar outros modelos, desde que não possuam aro de ferro no seu bojo.
No segundo e terceiro mês, o uso de soutien no período em que a paciente estiver dormindo é facultativo, porém ainda sendo obrigatório seu uso durante o dia. Neste período não é mais necessário o uso do soutien especifico de pós-operatório.
Após o 3º mês o uso é facultativo à paciente. Lembre-se que devido ao efeito da gravidade, não usar o soutien pode acarretar em um efeito menos duradouro para este tipo de cirurgia.
A ferida cirúrgica demora 48 horas para estar totalmente impermeável a água e aos microrganismos contidos nela. Quando utilizados curativos impermeáveis (filme de PVC) pode-se tomar banho normalmente, desde que não se retire o curativo nestas primeiras 48 horas.
- Não precisa realizar nenhum cuidado especifico com a ferida cirúrgica neste período (primeiras 48 horas).
- No terceiro dia a paciente deverá retirar o curativo e lavar a ferida no banho, com água corrente e sabonete neutro.
- Secar a ferida com secador de cabelos, com vento frio.
- Passar Merthiolate (clorexidina) sobre a cicatriz (pode ser em forma de spray ou liquida, porém neste caso jamais usar o aplicador que vem na tampa de alguns produtos (utilizar uma gaze ou algodão).
- Colocar um absorvente, preferencialmente, absorvente pós-parto. Absorventes comuns poem causar reações alérgicas quando utilizados sobre a ferida.
- Utilizar uma meia elástica (meia calça) sobre a ferida para ajudar a fixar o absorvente no local. Não é recomendado o uso de esparadrapo, pois mesmo os antialérgicos, comumente causam reações alérgicas, provocando bolhas que pode deixar cicatrizes nos locais.
Caso não seja utilizado curativo impermeável, deve-se proceder da seguinte forma:
- A ferida cirúrgica não deve ser lavada com água nas primeiras 48 horas. Neste período deve-se utilizar apenas soro fisiológico e merthiolate.
Após esse período, seguir as orientações descritas acima.
Caso ocorra abertura de pontos informe seu médico, pois ele pode esclarecer sobre curativos e uso de medicações adequadas.
Geralmente são retirados entre o 7º e o 21º dia do pós-operatório.
O retorno às atividades diárias é gradativo e variável. Nos primeiros dias deve-se observar a importância do repouso, porém repouso não quer dizer ficar deitada imóvel, nem mesmo sem mexer os braços como se costuma ouvir. A movimentação dos braços e permitida desde a alta da paciente, desde que cuidadosamente. Não se deve forçar e em caso de dor não continuar o movimento, a própria paciente será capaz de perceber quais serão os seus limites. A direção de automóveis será permitida em geral após 30 dias, desde que a paciente se sinta segura para tal. Atividades físicas só devem ser iniciadas apos 60 dias de pós-operatório, de forma gradual e respeitando os limites do seu corpo.
Não será permitida exposição a luz solar e a iluminação fluorescente (bronzeamento artificial) enquanto a área operada encontra-se com equimoses (manchas roxas), pois poderá ocasionar hiperpigmentação duradoura ou até mesmo permanente. Mesmo após a saída dos “roxos” deve-se passar filtro solar, principalmente nas cicatrizes, mesmo que estas estejam cobertas pelas vestes, ate que a cicatriz se encontre madura, sobre risco de evoluir com hiperpigmentação.
Depende do tipo de exercício. Aqueles relativos aos membros inferiores, poderão ser reiniciados após 15 dias, assim como exercícios aeróbicos (ex: caminhada e bicicleta ergométrica) evitando-se os de alto impacto (ex: corrida, spinning e jumpping). Os exercícios que envolvam o membro superior, geralmente devem aguardar 60 dias.
A mama passará por vários períodos evolutivos. No período imediato, apesar das mamas se apresentarem com aspecto bastante melhorado, sua forma e volume ainda estão aquém do resultado planejado. Lembre-se desta observação: nenhuma mama será “perfeita” no pós-operatório imediato. O resultado final se dará entre o 3º até o 18º mês.
Se lhe ocorrer a preocupação no sentido de “desejar atingir o resultado definitivo antes do previsto”, não faça disto motivo de sofrimento: tenha a devida paciência, pois seu organismo se encarregará espontaneamente de dissipar todos os transtornos imediatos. É evidente que toda e qualquer preocupação de sua parte deverá ser transmitida ao seu médico, que lhe dará os esclarecimentos necessários para sua tranquilidade.
O resultado de uma mamoplastia e bastante duradouro, em geral, porém, o processo de envelhecimento é continuo e a cirurgia não o interrompe. Com o tempo poderá ocorrer novamente das mamas ficarem com formato ou tamanho indesejável. Outros fatores como genética, regulação hormonal, ganho ou perda de peso, além da qualidade da pele (estrias facilitam a flacidez), dentre outros, também influenciam no resultado final.
Em aproximadamente 10% dos pacientes a ocorrência de flacidez pode se dar precocemente, já nos primeiros meses, devido a falta de elasticidade da pele (mais comum em pacientes com estrias), nestes casos devemos realizar revisão da cirurgia, sob anestesia local com sedação retirando mais pele. Raramente são necessários mais de uma revisão cirúrgica. Mas em raros casos isto poderá ser necessário.
Felizmente esta cirurgia possibilita cicatrizes discretas, o que é muito conveniente nos primeiros meses onde estas cicatrizes, devido ao processo normal da cicatrização, ficam mais grossas e avermelhadas. A cicatriz só chega ao seu resultado final em torno do 18º mês.
Existem inúmeras técnicas, cada uma com suas indicações. Em nosso serviço optamos preferencialmente pela técnica com cicatriz em “T” invertido, por apresentar o melhor “custo x beneficio”. Porém sempre avaliamos todas as possibilidades para cada caso.
Certos pacientes apresentam tendência à cicatrização hipertrófica ou ao queloide. Essa tendência, entretanto, poderá ser avaliada, até certo ponto, durante a consulta inicial. Pessoas de pele negra têm maior predisposição ao queloide ou à cicatriz hipertrófica, entretanto, isto não é uma regra absoluta. A análise prévia das cicatrizes nos facilitará o prognóstico cicatricial, porém é impossível prever a ocorrência ou não deste tipo de cicatrização. O fato de se ter uma cicatriz boa ou um queloide não significa que a próxima cicatriz se comportara da mesma forma. Este tipo de complicação depende exclusivamente da cicatrização da paciente e não dos cuidados tomados pela equipe cirúrgica.
Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar tais cicatrizes inestéticas. Não se deve confundir, entretanto, o “período mediato” da cicatrização normal (do 30º dia até o 12º mês) como sendo uma complicação cicatricial. As cicatrizes hipertróficas podem ser tratadas através de procedimentos ambulatoriais desde o seu surgimento, porém o tratamento cirúrgico destas só é recomendado após o 18º mês ao contrário dos queloides que podem ser tratados cirurgicamente mais cedo.
O seu ginecologista lhe dirá da conveniência ou não de nova gravidez. A cirurgia de redução mamária não exerce influência sobre a amamentação. Quanto ao resultado, poderá ser preservado ou não. Assim como uma pessoa que não submeteu-se a cirurgia nas mamas, ela pode evoluir ou não com flacidez após a amamentação.
Em geral não utilizamos próteses em casos que queremos reduzir o volume da mama, mas em alguns casos específicos a utilização deste tipo de implante pode ser bastante benéfico do ponto de vista estético, preenchendo o polo superior da mama, dando um “colo” mais bonito e harmonioso. O uso de próteses mamárias nestes casos vai depender da vontade da paciente que caso deseje, deve discutir com o cirurgião no pré-operatório esta possibilidade.
Não, a prótese de mama não prejudica o diagnóstico do câncer de mama, nem a avaliação de nódulos que surjam no decorrer da vida da paciente. Hoje em dia já é possível inclusive fazer mamografia em pacientes portadoras de próteses mamárias, só devendo avisar antes da realização deste exame, para que se use a técnica adequada.
Não existe um período de duração determinado para as próteses mamárias mais modernas.
Não existe mais aquela recomendação de trocar as próteses de 10 em 10 anos.
Hoje em dia o consenso é que as próteses só devem ser trocadas caso ocorra algum tipo de complicação que faça este procedimento ser necessário. A incidência destas ocorrências é bastante baixa, a maioria das pacientes ficará com as próteses o resto da vida, porém tem que se saber que sempre haverá a possibilidade de alguma intercorrência que faça necessário a troca do implante.
A Trombose Venosa Profunda (TVP) é uma doença causada pela formação de um trombo (coágulo sanguíneo) dentro de um vaso (veia), o que pode resultar no bloqueio do sangue, impedindo-o de fluir através deste vaso. Seus principais sintomas são edema e dor.
Nossa principal preocupação é que pode acontecer deste coagulo se desprender e se movimentar na corrente sanguínea, este fenômeno é chamado de embolia. Em uma embolia o coagulo pode ficar preso no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outra área, levando a lesões graves e até mesmo a morte.
A trombose ocorre devido a três fatores: alguma anormalidade da coagulação (hipercoagulabilidade), lesão da parede do vaso sanguíneo (trauma ou infecção), ou quando há uma diminuição da velocidade do fluxo sanguíneo. Como na cirurgia o paciente fica muito tempo em repouso, tanto durante a sua realização, quanto no período de recuperação pós-operatória, o risco de se desenvolver uma trombose está aumentado quando realizamos cirurgias.
A Trombose Venosa Profunda (TVP) é uma doença causada pela formação de um trombo (coágulo sanguíneo) dentro de um vaso (veia), o que pode resultar no bloqueio do sangue, impedindo-o de fluir através deste vaso. Seus principais sintomas são edema e dor.
Nossa principal preocupação é que pode acontecer deste coagulo se desprender e se movimentar na corrente sanguínea, este fenômeno é chamado de embolia. Em uma embolia o coagulo pode ficar preso no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outra área, levando a lesões graves e até mesmo a morte.
A trombose ocorre devido a três fatores: alguma anormalidade da coagulação (hipercoagulabilidade), lesão da parede do vaso sanguíneo (trauma ou infecção), ou quando há uma diminuição da velocidade do fluxo sanguíneo. Como na cirurgia o paciente fica muito tempo em repouso, tanto durante a sua realização, quanto no período de recuperação pós-operatória, o risco de se desenvolver uma trombose está aumentado quando realizamos cirurgias.
É recomendado que se pare o uso destes hormônios, pelo menos 30 dias antes da realização da cirurgia. Porém seu uso não impede que se realize o procedimento cirúrgico.
O anticoncepcional é um dos fatores responsáveis pelo desenvolvimento dos fenômenos tromboembólicos (trombose e embolia) e a suspensão do seu uso diminui significativamente a ocorrência de tais problemas.
Caso a paciente opte em não parar de tomar, tem que saber que estará com risco aumentado de trombose, sendo neste caso, extremamente importante que a relate ao cirurgião que está usando esta medicação.
Sim. O cigarro é um dos principais responsáveis pelo aparecimento de complicações cirúrgicas. Acarretando em problemas tanto durante a cirurgia, quanto no pós-operatório.
Dentre estas complicações estão: pneumonia, trombose, embolia, necrose da pele, deficiência da cicatrização, abertura de pontos. Além destas, inúmeras outras complicações cirúrgicas podem ser causadas pelo fumo.
A suspensão do cigarro para que diminua significativamente a chance destas complicações deve ser feita com 30 dias de antecedência. O ideal é que a paciente não fume até o 30º dia de pós-operatório, pois neste período o fumo aumenta bastante a chance de queloides e cicatrizes hipertróficas.
Caso a paciente opte por não parar de fumar, a cirurgia poderá sim, ser realizada, mas ela tem que estar ciente que está aumentando, e muito, o risco de complicações e de resultados indesejados.
Caso a paciente opte por não parar de fumar ou parar por um período inferior ao recomendado é de extrema importância que ela relate ao cirurgião a verdade para que possamos tomar alguns outros cuidados com intuito de tentar minimizar o risco.
Mesmo que não pare de fumar pelo tempo recomendado, parar por um tempo menor, ou apenas diminuir a quantidade de cigarros fumados, não elimina, mas diminui o risco de complicações.
Sim. Pode ser necessária a realização de cirurgias complementares para se obter um resultado final melhor.
Há vários fatores que condicionam o resultado deste procedimento: a técnica a ser usada, os cuidados pós-operatórios, a colaboração do paciente, medidas dietéticas adequadas, exercício físico, genética, etc.
As alterações do aspecto da cicatriz e a flacidez precoce (em geral ocorre entre o 6º e o 12º meses de pós-operatório), são as causas mais comuns de indicação destes procedimentos.
É interessante observar que são considerados retoques a correção de pequenas imperfeições. No caso de ser necessário um procedimento secundário por ganho de peso no pós-operatório, pelo aumento das mamas por alterações hormonais, pelo processo natural de envelhecimento ou por outros motivos não inerentes a cirurgia estes não serão considerados retoques e serão cobrados honorários para a sua realização.