CIRURGIAS DE MAMA – MAMOPLASTIA DE AUMENTO
CONHEÇA ESSE PROCEDIMENTO CIRÚRGICO
Com o decorrer do tempo, fatores como idade, genética, gravidez, alterações no peso, exposição ao sol e gravidade podem mudar o tamanho e a forma das mamas. Mulheres que estão insatisfeitas com o tamanho ou tiveram alterações na forma de suas mamas podem obter mamas mais firmes e atraentes com a mamoplastia de aumento.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIS COMUNS SOBRE ESTE PROCEDIMENTO CIRÚRGICO
As mamas terão seu volume aumentado através da cirurgia, melhorando sua consistência e forma com a intervenção cirúrgica. Assim é que, neste caso, pode-se escolher o novo volume, pois existem vários tamanhos de próteses de silicone a serem introduzidas. A mama passará por vários períodos evolutivos. No período imediato, apesar das mamas se apresentarem com aspecto bastante melhorado, sua forma e volume ainda estão aquém do resultado planejado. Lembre-se desta observação: nenhuma mama será “perfeita” no pós-operatório imediato. O resultado final se dará entre o 3º até o 18º mês. Tem grande importância no resultado final, o grau de elasticidade da pele, bem como o volume da prótese introduzida. O equilíbrio entre ambos varia de caso a caso.
A escolha do tamanho das próteses é a parte mais difícil do planejamento cirúrgico, pois temos que analisar diversos fatores como o tamanho da paciente, o tamanho do tórax, a quantidade de pele e de tecido mamário pré-existentes, a elasticidade da pele, sendo alguns deles subjetivos como o que a paciente deseja com esta cirurgia. O cirurgião após a conversa inicial e o exame físico sugere o tamanho que ele julga adequado a cada caso. Porém a responsabilidade pela escolha do tamanho da prótese é da paciente, que aceita ou não a sugestão do médico. A prótese colocada será a escolhida pela paciente.
Geralmente não. Este pós-operatório é bastante confortável, desde que você obedeça às instruções médicas. Eventualmente poderá ocorrer manifestação dolorosa, que facilmente cederá com os analgésicos receitados pelo seu médico. Evite a automedicação.
Todo ato médico inclui no seu bojo, um risco variável e a cirurgia plástica, como parte da medicina, não é exceção. Pode-se minimizar o risco, preparando-se convenientemente cada paciente, mas não eliminá-lo completamente. É importante também salientar que, este procedimento deve sempre ser realizado por cirurgiões plásticos habilitados (verifique se o seu cirurgião tem título de especialista emitido pela sociedade brasileira de cirurgia plástica, única sociedade capacitada para expedição de tal título no site www.cirurgiaplastica.org.br), não devendo ser realizadas em consultórios e sim em hospitais devidamente equipados para intervir em qualquer intercorrência que por ventura venha a ocorrer. Quando realizada por cirurgião plástico habilitado, em hospitais equipados e em pacientes saudáveis, este é um procedimento com índice de complicações muito baixo.
A anestesia geral poderá ser indicada, esta escolha é feita pelo medico anestesiologista, que é o especialista neste tipo de procedimento, de acordo com critérios clínicos de segurança para a paciente.
Em geral a paciente tem alta no mesmo dia da cirurgia. Raramente a paciente necessita dormir no hospital, a não ser em caso de associação com outro procedimento cirúrgico.
A ferida cirúrgica demora 48 horas para estar totalmente impermeável a água e aos microrganismos contidos nela. Quando utilizados curativos impermeáveis (filme de PVC) pode-se tomar banho normalmente, desde que não se retire o curativo nestas primeiras 48 horas.
- Não precisa realizar nenhum cuidado especifico com a ferida cirúrgica neste período (primeiras 48 horas).
- No terceiro dia a paciente deverá retirar o curativo e lavar a ferida no banho, com água corrente e sabonete neutro.
- Secar a ferida com secador de cabelos, com vento frio.
- Passar Merthiolate (clorexidina) sobre a cicatriz (pode ser em forma de spray ou liquida, porém neste caso jamais usar o aplicador que vem na tampa de alguns produtos (utilizar uma gaze ou algodão).
- Colocar um absorvente, preferencialmente, absorvente pós-parto. Absorventes comuns poem causar reações alérgicas quando utilizados sobre a ferida.
- Utilizar uma meia elástica (meia calça) sobre a ferida para ajudar a fixar o absorvente no local. Não é recomendado o uso de esparadrapo, pois mesmo os antialérgicos, comumente causam reações alérgicas, provocando bolhas que pode deixar cicatrizes nos locais.
Caso não seja utilizado curativo impermeável, deve-se proceder da seguinte forma:
- A ferida cirúrgica não deve ser lavada com água nas primeiras 48 horas. Neste período deve-se utilizar apenas soro fisiológico e merthiolate.
Após esse período, seguir as orientações descritas acima.
Caso ocorra abertura de pontos informe seu médico, pois ele pode esclarecer sobre curativos e uso de medicações adequadas.
Geralmente entre o 7º e o 15ª dia de pós-operatório.
Você não deve se esquecer que, até que se atinja o resultado almejado, as mamas passarão por diversas fases. Se ocorrer a preocupação no sentido de “desejar atingir o resultado definitivo antes do previsto”, não faça disto motivo de sofrimento: tenha a devida paciência, pois seu organismo se encarregará espontaneamente de dissipar todos os transtornos imediatos.
É evidente que toda e qualquer preocupação de sua parte deverá ser transmitida ao seu médico, que lhe dará os esclarecimentos necessários para sua tranquilidade.
A complicação mais comum é a contratura capsular (ocorre o endurecimento e perda do formato das mamas por contratura da cápsula que envolve a prótese, sendo necessária a remoção desta cápsula e na maioria das vezes também da prótese) outras complicações seriam, por exemplo: ruptura da prótese, hematoma, seroma (acumulo de líquido junto à prótese), infecção, deiscência da sutura (abertura de pontos), todas estas raras e de resolução relativamente simples. Complicações mais graves como trombose venosa profunda e fenômenos tromboembólicos são extremamente raros neste tipo de cirurgia, mas mesmo assim todos os cuidados para evitá-los serão tomados, tornando-os ainda mais raros. Cabe ressaltar que é possível diminuir consideravelmente o risco, mas impossível afasta-lo totalmente, ou seja, por mais cuidado que se tome, sempre existira o risco de complicações.
Felizmente esta cirurgia possibilita cicatrizes discretas, o que é muito conveniente nos primeiros meses onde estas cicatrizes, devido ao processo normal da cicatrização, ficam mais grossas e avermelhadas. A cicatriz só chega ao seu resultado final em torno do 18º mês.
As cicatrizes podem ser feitas em diferentes locais, as mais comuns são a periareolar (na metade inferior da aréola), no sulco inframamário (pólo inferior da mama), porém ainda existem técnicas onde as cicatrizes podem ser axilares, ou transareolomamilar (no meio da aréola e do mamilo). Na maioria dos casos a nossa preferência é a realização da técnica periareolar.
As cicatrizes terão as localizações já explicadas e são planejadas para ficarem o mais disfarçadas possível sob as roupas, e passarão por vários períodos de evolução, como se segue:
- Período imediato: vai até o 30º dia e apresenta-se com aspecto pouco visível. Alguns casos apresentam discreta reação aos pontos ou ao curativo.
- Período mediato: vai do 30º dia até o 12º mês. Neste período haverá espessamento natural da cicatriz, bem como mudança de sua cor. Este período é o menos favorável da evolução cicatricial; como não podemos apressar o processo natural da cicatrização, recomendamos às pacientes que aguardem, pois o período tardio se encarregará de diminuir os vestígios cicatriciais.
- Período tardio: vai do 12º ao 18º mês. Neste período, a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos consistente atingindo, assim, o seu aspecto definitivo. Qualquer avaliação do resultado definitivo da cirurgia das pálpebras deverá ser feita após este período. Raros casos ultrapassam este período para atingir a maturação definitiva da cicatriz.
Lembre-se: cada paciente comporta-se diferentemente do outro em relação à evolução das cicatrizes.
Certos pacientes apresentam tendência à cicatrização hipertrófica ou ao queloide. Essa tendência, entretanto, poderá ser avaliada, até certo ponto, durante a consulta inicial. Pessoas de pele negra têm maior predisposição ao queloide ou à cicatriz hipertrófica, entretanto, isto não é uma regra absoluta. A análise prévia das cicatrizes nos facilitará o prognóstico cicatricial, porém é impossível prever a ocorrência ou não deste tipo de cicatrização. O fato de se ter uma cicatriz boa ou um queloide não significa que a próxima cicatriz se comportara da mesma forma. Este tipo de complicação depende exclusivamente da cicatrização da paciente e não dos cuidados tomados pela equipe cirúrgica.
Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar tais cicatrizes inestéticas. Não se deve confundir, entretanto, o “período mediato” da cicatrização normal (do 30º dia até o 12º mês) como sendo uma complicação cicatricial. As cicatrizes hipertróficas podem ser tratadas através de procedimentos ambulatoriais desde o seu surgimento, porém o tratamento cirúrgico destas só é recomendado após o 18º mês ao contrário dos queloides que podem ser tratados cirurgicamente mais cedo.
A Trombose Venosa Profunda (TVP) é uma doença causada pela formação de um trombo (coágulo sanguíneo) dentro de um vaso (veia), o que pode resultar no bloqueio do sangue, impedindo-o de fluir através deste vaso. Seus principais sintomas são edema e dor.
Nossa principal preocupação é que pode acontecer deste coagulo se desprender e se movimentar na corrente sanguínea, este fenômeno é chamado de embolia. Em uma embolia o coagulo pode ficar preso no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outra área, levando a lesões graves e até mesmo a morte.
A trombose ocorre devido a três fatores: alguma anormalidade da coagulação (hipercoagulabilidade), lesão da parede do vaso sanguíneo (trauma ou infecção), ou quando há uma diminuição da velocidade do fluxo sanguíneo. Como na cirurgia o paciente fica muito tempo em repouso, tanto durante a sua realização, quanto no período de recuperação pós-operatória, o risco de se desenvolver uma trombose está aumentado quando realizamos cirurgias.
A Trombose Venosa Profunda (TVP) é uma doença causada pela formação de um trombo (coágulo sanguíneo) dentro de um vaso (veia), o que pode resultar no bloqueio do sangue, impedindo-o de fluir através deste vaso. Seus principais sintomas são edema e dor.
Nossa principal preocupação é que pode acontecer deste coagulo se desprender e se movimentar na corrente sanguínea, este fenômeno é chamado de embolia. Em uma embolia o coagulo pode ficar preso no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outra área, levando a lesões graves e até mesmo a morte.
A trombose ocorre devido a três fatores: alguma anormalidade da coagulação (hipercoagulabilidade), lesão da parede do vaso sanguíneo (trauma ou infecção), ou quando há uma diminuição da velocidade do fluxo sanguíneo. Como na cirurgia o paciente fica muito tempo em repouso, tanto durante a sua realização, quanto no período de recuperação pós-operatória, o risco de se desenvolver uma trombose está aumentado quando realizamos cirurgias.
É recomendado que se pare o uso destes hormônios, pelo menos 30 dias antes da realização da cirurgia. Porém seu uso não impede que se realize o procedimento cirúrgico.
O anticoncepcional é um dos fatores responsáveis pelo desenvolvimento dos fenômenos tromboembólicos (trombose e embolia) e a suspensão do seu uso diminui significativamente a ocorrência de tais problemas.
Caso a paciente opte em não parar de tomar, tem que saber que estará com risco aumentado de trombose, sendo neste caso, extremamente importante que a relate ao cirurgião que está usando esta medicação.
Sim. O cigarro é um dos principais responsáveis pelo aparecimento de complicações cirúrgicas. Acarretando em problemas tanto durante a cirurgia, quanto no pós-operatório.
Dentre estas complicações estão: pneumonia, trombose, embolia, necrose da pele, deficiência da cicatrização, abertura de pontos. Além destas, inúmeras outras complicações cirúrgicas podem ser causadas pelo fumo.
A suspensão do cigarro para que diminua significativamente a chance destas complicações deve ser feita com 30 dias de antecedência. O ideal é que a paciente não fume até o 30º dia de pós-operatório, pois neste período o fumo aumenta bastante a chance de queloides e cicatrizes hipertróficas.
Caso a paciente opte por não parar de fumar, a cirurgia poderá sim, ser realizada, mas ela tem que estar ciente que está aumentando, e muito, o risco de complicações e de resultados indesejados.
Caso a paciente opte por não parar de fumar ou parar por um período inferior ao recomendado é de extrema importância que ela relate ao cirurgião a verdade para que possamos tomar alguns outros cuidados com intuito de tentar minimizar o risco.
Mesmo que não pare de fumar pelo tempo recomendado, parar por um tempo menor, ou apenas diminuir a quantidade de cigarros fumados, não elimina, mas diminui o risco de complicações.
Não, a prótese de mama não prejudica o diagnóstico do câncer de mama, nem a avaliação de nódulos que surjam no decorrer da vida da paciente. Hoje em dia já é possível inclusive fazer mamografia em pacientes portadoras de próteses mamárias, só devendo avisar antes da realização deste exame, para que se use a técnica adequada.
A prótese de mama não exerce influência sobre a amamentação. Quanto ao resultado, poderá ser preservado ou não. Assim como uma pessoa que não possui prótese nas mamas, ela pode evoluir ou não com flacidez após a amamentação.
Não existe um período de duração determinado para as próteses mamárias mais modernas.
Não existe mais aquela recomendação de trocar as próteses de 10 em 10 anos.
Hoje em dia o consenso é que as próteses só devem ser trocadas caso ocorra algum tipo de complicação que faça este procedimento ser necessário. A incidência destas ocorrências é bastante baixa, a maioria das pacientes ficará com as próteses o resto da vida, porém tem que se saber que sempre haverá a possibilidade de alguma intercorrência que faça necessário a troca do implante.