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As cicatrizes nem sempre são vistas com bons olhos por quem as tem. Sobretudo quando são muito marcadas, com coloração distinta e de tamanhos mais avantajados, tendem a ser alvo de desconforto. Dependendo do que a causou e do local onde está localizada, a sua correção pode ser feita através de procedimento cirúrgico.
Por isso, é importante saber que, sim, há possibilidade de, através de uma cirurgia plástica, realizar sua correção. Além disso, as reparações podem ser feitas a partir de corte ou queimadura, por exemplo. Contudo, esse tipo de reparação não é recomendado para absolutamente todos os casos.
Nem todos os tipos de cicatrizes estão aptas a serem corrigidas por procedimentos cirúrgicos. Para entender se a cirurgia é uma opção a ser considerada, o primeiro passo, naturalmente, é consultar com um médico cirurgião plástico. A partir da análise realizada no local, o método mais adequado será indicado ao paciente.
De maneira geral, os principais tipos de cicatrizes que se enquadram nesses casos são:
São aquelas cicatrizes salientes, que ficam na pele após a cura de algum ferimento. Por terem como característica não pararem de crescer, muitas vezes geram incômodo nas pessoas. Isso ocorre devido ao fato de haver uma produção excessiva de colágeno na região da cicatriz.
Esse tipo de cicatriz é caracterizado por ser muito espesso, com aspecto endurecido e mais alto. Essa sua configuração se dá por conta de um problema ocasionado pelas fibras de colágeno, que se desorganizam e resultam nesse tipo de formação. Além disso, essa cicatriz pode apresentar variação de cor em relação à pele.
A cicatriz do tipo discrômica possui uma coloração bastante distinta à da pele. Dessa forma, pode variar de duas maneiras: uma coloração mais forte (hipercrômica) ou mais fraca (hipocrômica). Quando removida, o resultado almejado pelo procedimento pode levar até 1 ano para ser plenamente alcançado.
A cicatriz atrófica possui como característica peculiar o fato de ser mais afundada em relação ao nível normal da pele. Esse tipo de situação é muito comum em casos oriundos de acne e ferimentos, por exemplo. Ao se recorrer à cirurgia plástica para esses casos, intenta-se nivelá-la em relação à altura da pele.
As cicatrizes alargadas consistem naquelas que se apresentam mais profundas do que o nível normal da pele, além de serem frouxas e rasas. A sua configuração é muito semelhante às estrias.
Esse tipo de cicatriz é muito comum de surgir após procedimentos como cesarianas e queimaduras. Isso acontece porque elas repuxam os tecidos ao seu redor.
Agora que nós já repassamos os principais tipos de cicatrizes que podem ser submetidos à correção cirúrgica, importa atentar para o modo como esses procedimentos são feitos. Como se trata de um processo que visa à correção de um aspecto bastante pontual, ou seja, a cicatriz em questão, cada caso é analisado de maneira muito particularizada. De maneira geral, trata-se de um procedimento simples, podendo demandar anestesia local, local com sedação ou geral. O mais comum é a anestesia local.
Na prática, a remoção é realizada por meio de incisões na extensão da cicatriz. Sendo assim, o médico cirurgião consegue retirar a fibrose e o tecido cicatrizado. Esse processo é realizado mediante o uso de bisturi ou tesoura.
Depois de retirada a cicatriz, são aplicados pontos internos absorvíveis e, na parte externa, pontos escondidos na incisão (intradérmicos). Além disso, a duração da cirurgia vai depender da extensão da cicatriz, mas, de forma geral, varia de 30 minutos a uma hora.
Por fim, antes de entender se a cicatriz será corrigida através de um procedimento cirúrgico ou não, é necessário consultar com um médico cirurgião plástico. Somente esse profissional é capaz de analisar, com precisão, cada caso e orientar sobre a melhor maneira de agir.
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