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Ao realizar uma cirurgia plástica, existem algumas preocupações comuns entre os pacientes, relacionadas a riscos e complicações que o pós-operatório pode envolver, sendo uma das mais temidas a trombose venosa profunda.
Embora seus índices sejam pequenos, é importante entender melhor os principais cuidados e conhecer as medidas de prevenção para evitar que este problema ocorra.
É sobre o que falamos com mais detalhes no post de hoje. Continue lendo!
A trombose venosa profunda, popularmente conhecida apenas como trombose, é caracterizada pela formação de coágulos sanguíneos que causam a obstrução da circulação venosa, ou seja, das veias mais profundas do corpo, também chamadas de trombos, e ocorre em sua maioria na região das pernas, coxas e pelve, mas pode atingir qualquer parte do corpo.
No Brasil, a doença atinge cerca de 60 pessoas a cada 100 mil habitantes, conforme dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV).
Ela pode se tornar um risco à vida quando os coágulos se deslocam das veias e correm pela corrente sanguínea até atingir o pulmão, agravando o quadro e levando a uma embolia pulmonar, condição grave que necessita internação hospitalar e pode levar a óbito.
A trombose pode se desenvolver durante o pós-operatório de cirurgias plásticas, em casos nos quais os pacientes precisam ficar acamados e em repouso, associados a maior imobilidade, ou quando existe predisposição genética que aumentam a chance de trombose, conhecida como trombofilia.
Grande parte das cirurgias plásticas realizadas não oferece alto risco para trombose, sendo maior com a realização de procedimentos combinados e de longa duração, como é o caso da abdominoplastia e lipoaspiração, por exemplo.
Outros fatores também podem contribuir para o desenvolvimento de trombose, como:
Por isso, é fundamental realizar previamente a pesquisa de fatores de risco do paciente, para a análise e montagem do protocolo de prevenção necessário para o pré-operatório, minimizando ao máximo esse risco.
A maneira mais eficaz de evitar a trombose é por meio de uma recuperação ativa, combatendo a imobilidade excessiva causada após a cirurgia.
Nesse sentido, é recomendado se movimentar sempre que possível, principalmente as pernas, ao fazer pequenas caminhadas em casa, a cada hora, por alguns minutos.
Para pacientes fumantes ou que utilizam anticoncepcionais e reposições hormonais, é necessário a suspensão dos mesmos por no mínimo 45 dias antes da cirurgia. Pacientes com sobrepeso também devem perder peso para realização da cirurgia.
Além disso, a utilização dos protocolos de prevenção ajuda a diminuir os riscos de trombose após cirurgia. Eles podem envolver a utilização profilaxia mecânica, com o uso de meias elásticas especiais, desenvolvidas com compressão específica, ou a profilaxia medicamentosa, com o uso dos anticoagulantes, em casos com indicação.
Esses protocolos devem ser aplicados somente por especialistas e após avaliação do paciente, levando em consideração o tipo de cirurgia, idade e fatores de risco.
Entretanto, após a sua cirurgia plástica, se você notar algum desses sintomas, mesmo seguindo os protocolos de prevenção, é recomendado procurar um médico para avaliar o seu caso:
Não se esqueça de conversar com o cirurgião e tirar todas as dúvidas que você tenha sobre a existência dos riscos da trombose antes da cirurgia plástica, assim será possível garantir um pós-operatório tranquilo e sem complicações, e tornar a cirurgia mais segura.
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