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A genética certamente desempenha um papel significativo em muitos aspectos de nossas vidas, que vão desde a cor dos nossos olhos até certos riscos de saúde. No entanto, será que a genética também influencia a recuperação de uma cirurgia plástica? Neste artigo, vamos mergulhar nesse assunto e descobrir o que é mito e o que é verdade nesse contexto.
Com muita frequência, recebo muitas perguntas intrigantes dos meus pacientes. Uma que tem aparecido bastante é: é verdade que a genética possui um papel central na recuperação da cirurgia plástica?” Vou tentar esclarecer alguns pontos dessa questão a seguir…
A resposta curta é: verdade. A genética pode desempenhar um papel relevante na recuperação de uma cirurgia plástica. Mas vamos explorar isso com mais detalhes…
Primeiro, é importante lembrar que cada corpo é único. Isso quer dizer que a forma como reagimos a qualquer procedimento médico vai, necessariamente, variar de pessoa para pessoa. Isso se deve, em parte, à constituição genética de cada um.
A genética pode influenciar vários fatores relacionados à recuperação da cirurgia, tais como:
Alguns indivíduos, por exemplo, possuem uma capacidade inata de cicatrização mais rápida. Eles possuem genes que codificam para um processo de reparo de feridas mais eficiente do que outras pessoas. Da mesma maneira, a tendência a ter mais ou menos inchaço e hematomas também pode ser influenciada pela genética.
Dessa forma, a genética pode desempenhar um papel fundamental na recuperação de uma cirurgia plástica. Mas como isso acontece? Para compreender isso, precisamos entender, primeiramente, um pouco sobre o processo de recuperação.
A recuperação de uma cirurgia plástica envolve diversos estágios. O primeiro deles é a cicatrização inicial da ferida. Em seguida, a reação do corpo ao trauma cirúrgico e, finalmente, a remodelação do tecido e maturação da cicatriz. Em cada um desses estágios, por sua vez, há vários fatores que podem influenciar a velocidade e a eficácia da recuperação, o que inclui, naturalmente, a saúde geral do paciente, o estilo de vida e a própria genética.
A cicatrização de feridas, importa ressaltar, trata-se de um processo complexo que envolve muitos genes diferentes. Dessa maneira, algumas pessoas têm uma capacidade inata de cicatrização mais rápida devido à maneira como seus genes são expressos. Em contrapartida, outras podem ter uma tendência genética a cicatrizar mais lentamente ou a desenvolver cicatrizes hipertróficas ou queloides. Isso, consequentemente, pode afetar o tempo necessário para se recuperar de uma cirurgia plástica e a aparência final das cicatrizes.
Outro aspecto importante trata-se do fato de que o corpo humano reage ao trauma cirúrgico de várias maneiras, sendo algumas delas a inflamação, a resposta imune e a dor. Nesse sentido, a genética pode influenciar todas essas respostas. Algumas pessoas, por exemplo, têm uma tendência genética a experimentar mais inflamação ou dor após a cirurgia, o que pode prolongar a sua recuperação.
Passada a fase inicial de cicatrização, o corpo começa a remodelar o tecido ao redor da área cirúrgica. Esse processo, por seu turno, pode levar meses ou até anos. A genética pode influenciar a sua velocidade e a eficácia, afetando o resultado da cirurgia plástica.
De modo geral, portanto, é possível afirmar que a genética desempenha um papel na recuperação de uma cirurgia plástica? A resposta é “sim” ou “verdade”. Porém, é importante lembrar que a genética é apenas uma das peças do quebra-cabeças. Outros fatores, tais como a saúde geral do paciente, o estilo de vida e o cumprimento das instruções pós-operatórias, também são de suma importância.
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